Ficar confinado na pandemia
pode trazer uma alegria:
ser a oportunidade
de saciar a vontade
de refazer a leitura
de tudo que a cultura
um dia nos proporcionou.
Deleitar-se com Machado,
aprofundar-se em Jorge Amado,
desvendar as aventuras
de Guimarães Rosa,
saborear a gostosura
do verso e da prosa
de quem tudo iniciou...
E, de repente, descobrir
novos deslumbres no porvir
do enfrentar uma vida dura
com a beleza da literatura,
pois não há, na quarentena,
melhor companhia que um poema
ou uma história sincera de amor.
Salvador, 02 de julho de 2020.
Nenhum comentário:
Postar um comentário