Barros Alves
Era triste e dorida a madrugada.
Nenhum gesto do tempo, nenhum som
Que pré-anunciasse algo de bom
Naquela estrebaria abandonada...
Não se via andarilho pela estrada
Que levava à cidade de Belém.
Nenhuma alma vivente. Ali, ninguém.
Somente um carpinteiro e sua amada.
E em meio aos animais da estrebaria,
Do ventre puro e excelso de Maria
Surgiu a Luz do Amor, a Claridade...
O mundo se encantou naquele dia.
Hosana nas alturas!, se ouviria.
Nascera o Salvador da Humanidade.
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