segunda-feira, 7 de maio de 2012

Soneto de Filipenses 4, 13

Soneto de Filipenses 4, 13

Rodolfo Pamplona Filho

Sou tão fraco como qualquer mortal:
velho, pobre, doente, só...
Mas há uma força tal
que rompe o mais forte nó!

É o sopro que viabiliza a vida...
É a essência do que é amado...
É o resultado de toda lida...
É a fé que anima o aprendizado...

Tolo é o que ingenuamente pensa
que pode se livrar da dor tensa
como se fosse recompensa...

Tudo posso sobreviver Naquele
que não cede, nem esmorece
e que verdadeiramente fortalece...

Salvador, 28 de agosto de 2011.
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8 comentários:

  1. Anônimo7 de maio de 2012 às 09:02

    Professor,

    emocionei-me, mais uma vez, com seus enternecedores versos...

    Abraço,

    Ticiana.

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    1. Rodolfo Pamplona Filho7 de maio de 2012 às 22:28

      Oi, Ticiana!
      Fico muito feliz em saber que meus versos tocaram seu coração!
      Abraços,
      RPF

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  2. Anônimo7 de maio de 2012 às 10:38

    Lindo texto, Rodolfo!
    Me fez lembrar o Salmo 61, 6-8 (que em algumas Bíblias é o 62):
    "Só em Deus repousa a minha alma
    é dele que me vem o que eu espero,
    Só ele é meu rochedo, minha salvação,
    minha fortaleza: jamais vacilarei.
    Só em Deus encontrarei glória e salvação.
    Ele é o meu rochedo protetor, meu refúgio está nele".
    Boa semana.
    Fernanda M.

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  3. Anônimo7 de maio de 2012 às 17:19

    Meu pai passou, hoje, por aquela situação que já te relatei, que dialoga tão bem como esse soneto lindo! Vou mostrar a ele. E checa para mim, na sua cópia da coletânea de sonetos, se ele é um dos sonetos que eu inseri para fechar a última parte do livro.
    Beijos,
    Nanda.

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    1. Rodolfo Pamplona Filho7 de maio de 2012 às 22:31

      Oi, Nanda!
      Eu fiquei encantado pela sintonia do dialogo do poema com a vida...
      E este sonto estava, sim, nos encaminhados para o livro... Só não lembro se foi seleciondo...
      Beijos,
      RPF

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  4. Anônimo7 de maio de 2012 às 23:59

    Poeta,
    Vamos deixando de preguiça(hi hi, com essa eu apanho!) e checa lá, para mim, se ele foi inserido na última parte( que eu acho que chamei de "sou sempre tantos") ou naquela parte em que inseri os poemas relacionados às dores do corpo e da alma(a segunda?). Eu não tenho como olhar, porque a única cópia que não enviada para o concurso ficou com você!
    Cheguei tarde da aula, mas amanhã mostro o poema pro meu papito. Acho que ele vai achar bonito, um conforto..
    Beijos,
    Nanda.

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    1. Rodolfo Pamplona Filho10 de maio de 2012 às 09:02

      Oi, Nanda!
      Estou sem a versão impressa aqui em mãos, mas checarei assim que possível.
      Vc poderia me mandar a versão em arquivo digital? É mais fácil de conferir...
      E depois me diga o que seu papito achou.
      Beijos,
      RPF

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