Soneto da Mão Boba
Rodolfo Pamplona Filho
Quero esquecer minha mão
no toque de seu corpo
e ter a gostosa sensação
de que não estou morto
Fazer de conta que não percebe
que o contato, mesmo breve,
permite viajar, ainda que sozinho,
que se está trocando carinho.
É uma travessura amena,
não havendo qualquer problema
que você cole em meu fundo.
Então, pare com papagaiada:
Que mão boba, que nada!
É a melhor coisa do mundo!
no toque de seu corpo
e ter a gostosa sensação
de que não estou morto
Fazer de conta que não percebe
que o contato, mesmo breve,
permite viajar, ainda que sozinho,
que se está trocando carinho.
É uma travessura amena,
não havendo qualquer problema
que você cole em meu fundo.
Então, pare com papagaiada:
Que mão boba, que nada!
É a melhor coisa do mundo!
No vôo de Salvador
para Imperatriz-MA (via Brasília),
09 de novembro de 2011.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirQuerida Layanna
ExcluirÉ a mais pura verdade!
Abraços,
RPF
A mão boba, na hora certa, é daqueles coisas que me faz lembrar Ovídio e o seu A Arte de Amar...
ResponderExcluirEsse poema me faz sorrir, não importa quantas vezes eu o releia!
Beijos,
Beatriz.
Querida Beatriz
ExcluirFico feliz que tenha gostado!
Este é um poema muito especial para mim!
Beijos,
RPF
como sempre, o poeta mais divertido que eu conheço. ótimo soneto!
ResponderExcluirOi, Erick!
ExcluirQue bom reencontrá-lo aqui no blog!
Volte sempre!
Fico feliz que tenha gostado do soneto!
Abraços,
RPF