----- Original Message -----
From: (...)
Sent: Sunday, December 18, 2011 7:33 AM
Subject: Texto para o blog! Espero que goste!
O nerd mais legal que eu ainda não conheci
Há pessoas, cujo caminho você atravessa assim: sem permissão; sem educação; de supetão! É a sua curiosidade que é tão forte e desafia eventual decepção.
Fato: na maioria das vezes, muito melhor ter ficado quieto, não ter dado chance ao azar, pois o indivíduo, um chato inveterado, devia ter permanecido no anonimato.
Outras vezes, porém, a vida, caridosa conosco, desvela pessoas tão legais e sensíveis; inteligentes e gentis, que fazem você não se arrepender de ter sido um inconveniente e curioso.
Foi assim comigo. Não sei por que, onde e quando. Só ouvi todo mundo dizendo que um professor, um tal Rodolfo era “fofo” e amigo.
Fui lá conferir. Ou melhor, fui lá solicitar, pois na era das comunidades, nada melhor do que dispensar as falsidades do “muito prazer”; “o prazer é todo meu”, e já chegar solicitando as ‘amizades’.
Então. Estavam certos. O tal professor; juiz; doutor; boxeador; poeta e colecionador é, de fato, um sujeito raro...
Ele pode não saber, nem ter notado, mas, ao postar seus textos, me convence, todos os dias, que palavras respiram; transpiram e inspiram, conforme o olhar adotado.
O homem é baiano. Pablo, Fredie, Ruy, Gil e Caetano. Que terra é essa, minha gente, onde o povo confraterniza com o tédio como que cantando?
Deve ser o mar. O sol. O dendê. Ou não. Foi a mão divina que errou na medida e lhes deu um espírito sem comparação.
“Baiano? Ô povo preguiçoso!”. Ah... pura intriga da oposição. O ócio por aquelas bandas deve ser burlado, pois entende e rende, dá chance de ser eternizado.
Voltando à figura ilustre, Rodolfo é nerd, concluí. Aliás, o próprio assim mesmo se diz.
Seria porque sabe tanto, mas acha que não o quanto gostaria de saber?
Ou deve ser porque multiplica a palavra, algo quase cristão. Confere-a diariamente aos outros pelo olhar singelo das coisas mais simples ao que há de mais belo.
É como se esperasse do leitor uma réplica.
- Vamos, amigo, diga alguma coisa!
- Falar o que, Dr.? O Sr. Já disse tudo...
- Por favor... Por mais que eu saiba tanto, ainda não sei o quanto... Atingi você!
E ele lava; cava e escava. Segue fundo.
Arrebanha palavras para nos traduzir. Um espelho silabado, nada cifrado.
Revela, sem dolo, com culpa, talvez, segredos alheios; sentimentos; devaneios, que só quem visita o seu blog entende que ninguém dele foge, quando o assunto é você, leitor.
É uma devassa estranha. Da minha, da sua alma. Um poeta ou um microscópio, tanto faz. Um padre publicando confissões inconfessáveis. Um divã, Madame Beatriz, quem sabe. Continente e conteúdo formidáveis!
Por tudo isso é que eu sou pela adjetivação da palavra nerd. De tão incurável que o seu mais ilustre postulador se diz, penso que, pela genialidade, a homenagem procede.
Advogo também a tese de que não existe mais sigilo. Se, antes, somente a privacidade e o segredo padeciam com o medo da descoberta, agora, nem mais a intimidade se faz de rogada e é aberta.
O Pamplona a coloca cuidadosamente no pedestal e, depois, desce, despretensioso, mui ansioso, só para nos perguntar: “E aí, pessoal?"
Há pessoas, cujo caminho você atravessa assim: sem permissão; sem educação; de supetão! É a sua curiosidade que é tão forte e desafia eventual decepção.
Fato: na maioria das vezes, muito melhor ter ficado quieto, não ter dado chance ao azar, pois o indivíduo, um chato inveterado, devia ter permanecido no anonimato.
Outras vezes, porém, a vida, caridosa conosco, desvela pessoas tão legais e sensíveis; inteligentes e gentis, que fazem você não se arrepender de ter sido um inconveniente e curioso.
Foi assim comigo. Não sei por que, onde e quando. Só ouvi todo mundo dizendo que um professor, um tal Rodolfo era “fofo” e amigo.
Fui lá conferir. Ou melhor, fui lá solicitar, pois na era das comunidades, nada melhor do que dispensar as falsidades do “muito prazer”; “o prazer é todo meu”, e já chegar solicitando as ‘amizades’.
Então. Estavam certos. O tal professor; juiz; doutor; boxeador; poeta e colecionador é, de fato, um sujeito raro...
Ele pode não saber, nem ter notado, mas, ao postar seus textos, me convence, todos os dias, que palavras respiram; transpiram e inspiram, conforme o olhar adotado.
O homem é baiano. Pablo, Fredie, Ruy, Gil e Caetano. Que terra é essa, minha gente, onde o povo confraterniza com o tédio como que cantando?
Deve ser o mar. O sol. O dendê. Ou não. Foi a mão divina que errou na medida e lhes deu um espírito sem comparação.
“Baiano? Ô povo preguiçoso!”. Ah... pura intriga da oposição. O ócio por aquelas bandas deve ser burlado, pois entende e rende, dá chance de ser eternizado.
Voltando à figura ilustre, Rodolfo é nerd, concluí. Aliás, o próprio assim mesmo se diz.
Seria porque sabe tanto, mas acha que não o quanto gostaria de saber?
Ou deve ser porque multiplica a palavra, algo quase cristão. Confere-a diariamente aos outros pelo olhar singelo das coisas mais simples ao que há de mais belo.
É como se esperasse do leitor uma réplica.
- Vamos, amigo, diga alguma coisa!
- Falar o que, Dr.? O Sr. Já disse tudo...
- Por favor... Por mais que eu saiba tanto, ainda não sei o quanto... Atingi você!
E ele lava; cava e escava. Segue fundo.
Arrebanha palavras para nos traduzir. Um espelho silabado, nada cifrado.
Revela, sem dolo, com culpa, talvez, segredos alheios; sentimentos; devaneios, que só quem visita o seu blog entende que ninguém dele foge, quando o assunto é você, leitor.
É uma devassa estranha. Da minha, da sua alma. Um poeta ou um microscópio, tanto faz. Um padre publicando confissões inconfessáveis. Um divã, Madame Beatriz, quem sabe. Continente e conteúdo formidáveis!
Por tudo isso é que eu sou pela adjetivação da palavra nerd. De tão incurável que o seu mais ilustre postulador se diz, penso que, pela genialidade, a homenagem procede.
Advogo também a tese de que não existe mais sigilo. Se, antes, somente a privacidade e o segredo padeciam com o medo da descoberta, agora, nem mais a intimidade se faz de rogada e é aberta.
O Pamplona a coloca cuidadosamente no pedestal e, depois, desce, despretensioso, mui ansioso, só para nos perguntar: “E aí, pessoal?"
Poxa, muito legal o poema anônimo! Seu/sua fã até que leva jeito pra coisa, viu? Hehehe...
ResponderExcluirProfº, será que o Sr. poderia me ajudar? Tenho um casamento para ir e não sei o que escrever no cartão do presente que comprei para a noiva (que, por sinal, é minha amiga de infância). Procurando no Google achei tantos clichês... tudo tão prêt-à-porter... Felizmente, lembrei-me do Sr. e do seu mega/ultra/ubber/turbo legal blog. O problema é... tem muitas poesias por aqui (rs). Há algum de sua autoria (ou de outro poeta tão bacana quanto) que o Sr. poderia me indicar?
Desculpe se pareço acomodada (e no final, estou sendo mesmo, né?), mas, realmente, nada me vem à mente e, pior, comecei a ficar deprê, porque nessa falta de imaginação, vai ficar difícil fazer as provas discursivas que tenho pela frente... Deve ser a idade. Affff...
Agradeço desde já, Profº!
Se nada lhe vier à baila, tudo bem! Afinal, o que importa mesmo é a minha sincera alegria pela amiga que está na iminência de realizar um sonho.
Um abraço;
Yumi K.
Oi, Yumi!
ExcluirTudo bem?
Que bom reencontrá-la aqui no blog!
Em relação à sua dúvida, pensei imediatamente em um texto meu chamado "Benção do Casamento". Veja lá se ele te agrada, pois você pode fazer uma adaptação dele.
Você pode encontrá-lo aqui neste blog ou no outro blog, que é exclusivo de textos meus, onde ele é um dos mais vistos. Confira www.rpf-poesia.blogspot.com
Abraços,
RPF
Muito obrigada pela indicação, Profº! A parte em que o Sr. manda contradizer o poeta ficou genial! Me inspirei (ou melhor plagiei...rs) particularmente nesse trecho e o todo o resto me veio naturalmente! Minha amiga amou!
ResponderExcluirValeuzão, Mestre!
Abço;
Yumi
Oi, Yumi!
ExcluirFico feliz em ter ajudado!
Abraços,
RPF
Profº, tudo bem?
ResponderExcluirDesculpe-me ter "ressuscitado", mas eu, realmente, não sei mais a quem recorrer. O tempo que passei em Salvador (mudei-me daí) foi dedicado aos estudos. Durante esse período, não tive nenhum (ou quase nenhum) trânsito profissional.
O sr., portanto, é a ultima ratio (aliás, nesse sentido, muito útil o blog).
O sr. poderia me indicar um(a) bom (boa) advogado(a) de família? Não é para mim, mas para parentes próximos.
Manifesto minhas sinceras desculpas por, mais uma vez, invadindo seu espaço criativo, estar te pedindo so-cor-ro..rs...
Um abraço, Mestre!
Oi, Yumi!
ResponderExcluirHá excelentes advogados em Salvador nessa área!
Você já resolveu a questão?
Somente hoje vi sua mensagem...
Beijos,
RPF