terça-feira, 18 de junho de 2013

Escravos do futuro




Escravos do futuro.

Há algum tempo, pensei em escrever breves linhas sobre este tema.
Inúmeras vezes testemunho pessoas agrilhoadas, presas ao futuro, ao que está por vir, negligenciando, gravemente o seu presente.
É o aluno que nunca está feliz, sempre adiando a sua felicidade para quando passar em um concurso; é o colega de trabalho que vive a se queixar do seu oficio, sempre aguardando a promoção, o aumento do salário, ou o gozo das férias; é o amigo que só se imagina feliz quando encontrar uma nova companheira, enfim.
Eu mesmo, por vezes, prostro-me melancólico, preocupado com o futuro das minhas filhas, dos meus pais, enfim, temeroso em face do amanhã.
Ora, é claro que nós sempre teremos planos para o futuro e, com isso, naturais preocupações!
Isso é humano e compreensível.
O perigo está quando nós nos aprisionamos nesta dimensão.
As pessoas que vivem eternamente alimentando os medos existentes no umbral do futuro perdem o seu presente.
Deixam de ser felizes hoje.
Esquecem que o presente, um dia, já foi o futuro.
E, com isso, vivem eternamente tristes.
Condenadas ao passado.
Por isso, amigos do coração, precisamos ter fé em Deus, ter fé na vida, e abrir a rosa da nossa sensibilidade para os pequenos detalhes do nosso dia de hoje.
Para as coisas boas que a vida nos dá.
E são tantas.
Por exemplo.
Ninguém, ou quase ninguém, dá atenção ao nascer do sol.
Você já acordou cedinho e reverenciou o astro rei?
Quando o fizer, certamente perceberá que algo grandioso ocorre ao nascer de cada dia.
É como se o universo, em cada manhã, nos desse a oportunidade de sermos felizes.
Com a certeza de que, por mais que enfrentemos tempestades e sombras, no dia seguinte, o sol brilhará novamente, imponente, afastando do éter cósmico todas as trevas.
Um abraço e um maravilhoso dia!

Pablito
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