quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

Um poema pra Luciana Brasileiro.




Wlademir Lira


A poesia é larga, no lamento, na dor e na felicidade,

A poesia é tudo, é pouco, é tristeza, é alegria,

O poema cala, fala, vive e morre todo dia,

Porque o poema é a ilusão do presente e da saudade.


O poema é fruto de todas as ilusões,

É a conquista dos quem querem conquistar,

Poesia é ser feliz no bom e eterno amar,

É triste no reviver de todas nossas frustrações.


O poema fala, canta e lhe entrega esperança,

O poema é tudo que se quer, e é desilusão,

O poema não é sempre a melhor lembrança,

A poesia é forte, quando fraqueja a dor do coração.


O poeta é largado no mundo da poesia,

O poeta não constrói, nem é dono do poema,

O poeta é descobridor da poesia antes calada.


Declamada a poesia, deixa de ser do poeta 

É tudo que a poesia é, não o que que quer ser,

Éo fruto do poema, das palavras da poesia.


O poema é o melhor que se pode ter do poeta,

É fruto, não é flor, não o que inicia,

Não a dádiva que se espera do poema.


O poeta vez por outra com a realidade flerta,

Mas traduz em poemas a vida de cada dia,

Cada amor, cada angústia, cada ilusão, cada cena.

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