Queria ser o veludo mais macio e delicado,
A sensação mais gostosa de se tocar...
Queria ser a fruta mais doce e saborosa,
Que à fome de todos pudesse saciar...
Queria ser o perfume com a essência mais
Inebriante que Suskind não pudesse nem imaginar...
Queria ser o som mais morno e bonito,
Para que todos quando o ouvisse, pudessem se acalmar...
Queria ser uma mistura que, além de toda esta
maciez, doçura, fragrância e melodia, irradiasse
do meu mais íntimo, uma luz celestial com a pureza de Deus.
Neste dia, eu seria uma poesia,
Para que você pudesse me ler...
Campina Grande, Julho de 1999.
-Ezilda Melo
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