quarta-feira, 16 de julho de 2014

Poema para a voz de Renata


Poema para a voz de Renata

Ainda que sem voz,
É tanta voz que emanas
Em cada pequeno gesto
Para dizer as coisas.

Ainda que sem voz,
O tudo que teus olhos brilham
Iluminam os tantos dizeres;
E dizes de palavras prescindindo.

Ainda que sem voz...
Ainda assim, é vossa a voz suprema!
Entoas um verso-Pessoa,
Um conto-Rosa,
Um tom-Cézanne,
Matiz-Matisse !

Ainda que sem voz
Todas as vozes são tuas,
Todas as luzes são luas,
Todas as noites são ruas,
E todas as ruas renascem...

                                  Setembro, 2013

"As coisas só têm a importância que vc lhas atribui."


Márlus Pinho

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