Pranto Oceânico
Vidas sem rumo, seres do mar
Seu destino está traçado no ar
Nas praias, anjos encalhados
Vossos lares, nossos lares
(Homem no mar!)
Restos mortais do que era vivo
São compreendidos e esquecidos
Com ganchos e arpões, seres ternos
Se tornam vítimas da jornada do inferno
Predadores à solta, inocentes à disposição
Vítimas do holocausto, dessa situação
Indiscriminadamente, nossos seres serão
fadados eternamente à total destruição
Vidas sem rumo, seres do mar
Seu destino está traçado no ar
Nas praias, anjos encalhados
Nossos lares, nossos lares
(Homem no mar!)
Golfinhos...
... massacrados
Focas...
... estraçalhadas
Pingüins...
... destroçados
É isto que queremos?
Este é o mundo em que vivemos!
Letra: Rodolfo Pamplona Filho
Música: Cedric Romano, Marcos Ikeda e Rodolfo Pamplona Filho
(1988)
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