No café da manhã
Um rasgo na mão
Uma dor da faca
Que entrou na carne
sangrou e a ferida me deixou...
Um ai. Um raio-x. Uma sutura.
Um pedaço de mim que cortou...
Uma dor que dilacera, que rasga, que fere, o que
recordou...
Navalha a carne,
corre vermelho - a minha cor.
Anestesia que agonia o meu início de dia...
Escrever com sangue,
tirar do abismo da alma, o que sou...
O que é pior: um acidente com uma faca, um incêndio, um
roubo à mão armada, um morte não esperada?
Cuidado: a vida é um caos em trânsito!
Um destino trágico ou um engarrafar de pensamento.
Eis, uma poesia para a dor...
Temos que ir em frente. Sangue, suor e lágrimas.
Ezilda Melo
02/04/2013
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