Amor é uma seara sem garantias
Amor é promessa sem aval
Amor é um terreno fértil para tudo
do bem ao mal
Amor é estrada sem atalhos
Amor é jogo sem baralhos
Amor é
e ponto
e pronto.
Salvador, 29 de janeiro de 2021.
Blog para ler e pensar... Um texto por dia... é a promessa... Ficarei muito feliz em ler e saber o que cada palavra despertou... Se você quiser compartilhar um texto, não hesite em mandar para rpf@rodolfopamplonafilho.com.br. Aqui, não compartilho apenas os meus textos, mas de poetas que eu já admiro e de todas as pessoas que queiram viajar comigo na poesia... Se quiser conhecer somente a minha poesia, acesse o blog rpf-poesia.blogspot.com.br. Espero que goste... Ficarei feliz com isso...
Amor é uma seara sem garantias
Amor é promessa sem aval
Amor é um terreno fértil para tudo
do bem ao mal
Amor é estrada sem atalhos
Amor é jogo sem baralhos
Amor é
e ponto
e pronto.
Salvador, 29 de janeiro de 2021.
De onde nasce o direito?
E a poesia, de onde nascerá ?
Penso em mil respostas
Mas qual delas será?
No direito há palavras
Que buscam te ajudar
Na poesia as palavras
Expressam o seu olhar
Direito e Poesia
Ambos nascem
Do sentimento humano
Que busca se consolar
Sentimento de amor
De dor
De horror
Sentimento libertador
Assim nasce o direito
E assim a poesia nascerá
Sempre do sentimento
Que o homem externar
Maria Aparecida Francisco
Você é
o que sempre sonhei
Meu número
Meu par
Minha perfeição em tudo
Meu alvo
Minha meta
Meu objetivo de vida
Minha metade
Minha parceria e companhia
A luz que ilumina o dia
O amor que preencheu
minha alma que andava vazia
Salvador, 14 de janeiro de 2021.
Retenho a alma da minha cidade encantada
e o coração
de seus viventes na armadura
de um farol que busca amplidões
no choque entre as pedras
mansas e bravas
que se desprendem do azul oceânico
de um céu vazio
As águas refeitas são nuvens
de presságios que se iluminam
na sede de um ser doído,
cansado de guerra
contra si mesmo
E toda palavra reside
em seu globo de luz
assim como todo homem que nasce
no litoral vive do seu
sopro de mar, da sua raiz
de fundos longínquos
parada no etéreo
Lumar! Lumar!
Diego Mendes Sousa
A Internet
deu voz
a quem não tem
o que dizer
e que acaba
dizendo
o que não consegue esconder:
a sua própria raiva,
ódio e ignorância,
misturados com a insegurança
de simplesmente
antipatizar
quem virou alvo
do seu difamar,
como se seu mal querer
pudesse justificar
ou verdade tornar
o fel que escorre
no íntimo do seu ser.
Salvador, 25 de julho de 2020
São poucas as luzes nessa madrugada,
trazendo para minha vida iluminação!
Depois que fui arrebatada da sua presença...
De estar com você ao alcance das mãos,
É muita penumbra, sombras de ilusão.
Não há, no horizonte, estrela d’alva a guiar-me rumo a sua direção.
Não sei o caminho.
Há pregadas em labirintos no nosso destino
E isto aumenta a espera saudosa em meu coração.
São poucas as luzes nessa madrugada, trazendo para minha vida iluminação!
O Mundo dá voltas
E eu avalio:
Quem sabe um dia as nossas coordenadas
Se cruzem certeiras ao alvedrio?
E nos permitam videntes amantes de um lindo caminho
Em que o sol seja luz de nova trajetória
Agora, escrevendo-se história sem desalinhos,
Apagando-se a memória da profunda tristeza
Que foi na vida estar sozinha.
(Negra Luz)
Ficar confinado na pandemia
pode trazer uma alegria:
ser a oportunidade
de saciar a vontade
de refazer a leitura
de tudo que a cultura
um dia nos proporcionou.
Deleitar-se com Machado,
aprofundar-se em Jorge Amado,
desvendar as aventuras
de Guimarães Rosa,
saborear a gostosura
do verso e da prosa
de quem tudo iniciou...
E, de repente, descobrir
novos deslumbres no porvir
do enfrentar uma vida dura
com a beleza da literatura,
pois não há, na quarentena,
melhor companhia que um poema
ou uma história sincera de amor.
Salvador, 02 de julho de 2020.